Uma leitura clichê de domingo
Todos nós já passamos por um término complicado: é uma coisa absurdamente comum na vida, embora não deixe de ser dolorosa por isso. E, bem, se você ainda não viveu essa experiência, de duas uma: ou você é um sortudo que encontrou o amor da sua vida de primeira (se revele se você for real); ou... sua vez vai chegar.
Uma grande paixão pode estar a uma pequena distância...
O fato é que esse tipo de coisa muda a gente. Lacey que o diga: após sair de um divórcio traumático, ela decide manter uma distância segura de homens - especialmente os encrenqueiros e problemáticos que ela costuma atrair - e (por que não?) da sociedade em geral. A única companhia constante em sua vida é a gatinha Cléo, que parece entender muito bem como sua humana se sente - embora não se importe muito com essas questões fúteis. Pela primeira vez, Lacey está se virando sozinha na vida, pagando suas contas e cuidando de si mesma - e, se você desconsiderar o salário ínfimo e as refeições pouco nutritivas, tudo corria muito bem, obrigada... exceto por uma coisa: o vizinho.
...e durar muito mais do que sete vidas.
Jack Walker, absurdamente bonito, aparentemente interessado, porém certamente comprometido. Como se já não bastasse essa combinação de características fatal para qualquer possibilidade de relacionamento amigável, Lacey ainda precisa suportar as brigas em vozes exaltadas que partem do apartamento ao lado quase rotineiramente. Pelos deuses, o que Sarah ainda estava fazendo com esse cara que a traía descaradamente e praticamente ordenava que ela viesse morar com ele? Enfim, estava sendo intrometida demais. Ela só queria um pouco de paz e tranquilidade para lidar com sua dor... Mas claramente não vai ser assim.
A vida também nos reserva boas surpresas
Um acontecimento inesperado - e estupidamente engraçado, devo admitir - vai unir esses dois personagens naquele tipo de história que todos nós gostamos de ler vez por outra: um romance bobo, leve e rápido. Não se deixe enganar, no entanto, pela proposta despretensiosa. Debbie Macomber, em uma obra com pouco mais de 130 páginas e quase nenhuma reviravolta, consegue não apenas apresentar ao leitor uma personagem que é coadjuvante em sua própria vida, tão perdida em sua dor que perdeu a voz (não literalmente), mas também fazer com que ela amadureça visivelmente. Esse foi um aspecto que me agradou muito na escrita da autora!
Além das poucas páginas, a diagramação dessa edição ainda é bem grande e espaçada, com direito até a diversas ilustrações no começo dos capítulos - ou seja, a história simplesmente voa em um piscar de olhos. Com diálogos fluidos, situações impossíveis, muito humor e gatinhos, O Amor Mora ao Lado cumpre bem o seu papel como leitura previsível que não exige muito de seu leitor, dando em troca alguns momentos de guilty pleasure naquela fila chata do banco.
"Não era pra ser assim. O casamento deveria ser para sempre. O amor deveria durar mais que só uma noite. O compromisso deveria durar mais que poucos meses." (p. 65)
Título: O Amor Mora ao Lado | Autor: Debbie Macomber | Editora: Novo Conceito | Páginas: 144 | Skoob
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